Bem Vindos...

Bem Vindos...
As pesquisas agregadas nessa Linha têm em comum o debate historiográfico do campo conhecido como “História Cultural”, mas vão além, elaboram assertivas acerca da rica e controversa noção de “Cultura” e a utilização da Literatura como fonte histórica, tendo como base os debates da Teoria da História e as pesquisas contemporâneas consagradas na historiografia da História. Essa linha é parte do Grupo de Pesquisa "Literatura e História: Memória e Representação", que congrega cursos e áreas diferentes, com problemáticas próprias, tendo como líder a profª. Dra. Luciana Brito, do curso de Letras da mesma instituição.

Quem Somos...

Quem Somos...

Eis o grupo de pesquisadores:

Fábio Silva, Bruna Camargo, Walter Claro, prof. Marcio Carreri, Michele Conte, Diogo Almeida, Rafaela Goulart, Vanessa Moreira, Alvaro Dolens, Vanilde Ferraz e Anderson Martins.

O que pesquisamos...

O que pesquisamos...

As nossas pesquisas estão ligadas na linha de História e Cultura e são bem diversificadas. Sendo as orientações feitas pelo prof. Me. Marcio Luiz Carreri.

  • Anderson Montagner Martins: graduando do 2º ano de História e está definindo sua pesquisa.
  • Fábio Leite da Silva: graduando do 3º ano de História e sua pesquisa será voltada para música.
  • Isabelle da Silva de Souza: está cursando o 4º ano de História. Pesquisa sobre a submissão do corpo a partir do livro "O Processo" de Franz Kafka.
  • Rafaela Sales Goulart: graduanda no 4º ano de História e pesquisa as relações entre o intelectual Oswald de Andrade e o PCB.
  • Vanessa Aparecida Moreira: está graduada em História. Pesquisou sobre Representação do saber/poder: disciplina e controle em "O Ateneu". Também está no 1º ano de Filosofia.
  • Vanilde do Carmo Souza Barboza Ferraz: é graduanda do 3º ano de História. Sua pesquisa será relacionada com a História Cultural e Carlo Ginzburg.
  • Walter Claro da Silva Junior: está graduando o 4º ano de História e sua pesquisa esta relacionada a religiões, expecificamente com a igreja Assembléia de Deus.

1 de dezembro de 2010

Para Um Entendimento sobre Fenomenologia


          Se na Nova História Cultural muito se discute sobre Fenomenologia, como processo de investigação sobre a natureza das coisas, sua dissecação hermenêutica, e sua semiologia, obviamente, que se faz necessário buscar elementos na Filosofia que expliquem um pouco desse processo epistemológico.
David Hume desenvolveu suas teorias após as leituras de John Locke e Berkeley. O primeiro era quase totalmente contrário ao ‘racionalismo’ cartesiano, cujo princípio se estabelecia na responsabilidade total de nossos pensamentos na ‘Razão’ pura, e o grande formulador de nossas idéias seria Deus, quando o agente não fosse um gênio maligno.
            Em Locke, as coisas se dariam na mente humana não de um saber inato como Descartes, pois sim, pela experiência, pelo processo empírico no contato do indivíduo com as coisas que o rodeiam, bem como as percepções internas dos seres (não apenas as externas). Para Locke a mente das pessoas seria um papel em branco.
            Com Berckekey, Hume percebeu que além de as coisas se darem pela experiência como em Locke, alguns conceitos foram adicionados. Locke dizia que todas as coisas tinham formas e tamanho, em primeiro lugar, e cores e sabores, em segundo lugar, o que para Berckeley era impossível de se ter alguma dissociação. Berckeley é o precursor do fenomenalismo, percebendo nas coisas uma distinção do que de fato pode ser real ou fictício, visto que, para ele, nossas percepções sobre as coisas partiam de nossa subjetividade, e cada coisa só poderia ser real enquanto sentida, vista, ouvida, cheirada; caso contrário, seria irreal, pois, não estaria sendo pensada. Suas percepções sobre a mente humana se assemelha à Descartes quando coloca em Deus a responsabilidade de administrar as coisas do universo, ficando meio distante de Locke.
            Hume, por sua vez, reaproveita a fenomenologia de Berckeley e o valor nas experiências físicas, não metafísicas, de Locke, para formular suas concepções sobre o Entendimento Humano.
            Quanto às impressões, às idéias, às representações, lembranças do passado e imaginações para o futuro, fazem com que tudo em processo epistemológico fosse dedicado ao empirismo de Hume. Hume se diz um cético mitigador, tão profundo que até mesmo quem o lê desconfia se é verdade o que ele escreve. Poderia estar sendo também um ilusionista.
Quanto a esta questão e outras de ordem metodológicas, que depois os utilizará para uma análise e síntese de todas as concepções vistas até então será Immanuel Kant, com seu criticismo, adotando até um caráter mais metafísico nas coisas do mundo, transcendental.



DIOGO H. A. DE ALMEIDA, Pós-Graduando em História: Cultura e Sociedade. na UENP Integrante do Grupo de Pesquisa em História e Literatura da UENP. Graduando em Filosofia da UENP. Representante do Corpo Discente de Pós-Graduação do Centro de Ciências Humanas e da Educação (CCHE/UENP).

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